Castelo de Bragança, Bragança

É na região de Trás-os-Montes que encontramos um dos mais bem preservados castelos portugueses, o Castelo de Bragança. Os dados são escassos para determinar com exactidão a construção da primitiva fortaleza desta cidade. No entanto, já desde os primórdios da fundação de Portugal que Bragança surge como um local estratégico. Dos séculos XII a XIV surgem-nos notícias de obras de reconstrução e ampliação do castelo e das suas muralhas, até atingir o que hoje em dia podemos conhecer. 

Este imponente castelo medieval, de planta oval, é composto por uma muralha com 660 metros de perímetro, reforçada por 15 cubelos. A porta principal, denominada Porta de Santo António, é marcada pelos seus dois torreões e pela barbacã, e é onde se encontra a Porta da Vila. 

No interior, o destaque vai para a Torre de Menagem, com 34 metros de altura, de arte militar gótica, e onde se situam a prisão e a cisterna. Na sua construção primitiva, era acedida por uma ponte levadiça, que foi substiuida  por uma escada externa. A Torre da Princesa foi também o antigo Paço do Alcaide, edificio de características habitacionais, mas que é mais conhecido pela sua lenda.

Em relação à lenda:

"Quando a cidade de Bragança era ainda a aldeia da Benquerença, lá vivia uma princesa bela e órfã com o seu tio, o senhor do Castelo. A princesa tinha-se apaixonado por um jovem nobre e valoroso, apesar de pobre. Este, que também a amava, partira para procurar fortuna, prometendo só voltar quando se achasse digno de a pedir em casamento. Durante muitos anos a princesa recusou todas as propostas de casamento até que o tio resolveu forçá-la a casar-se com um nobre cavaleiro seu amigo. Quando a jovem foi apresentada ao cavaleiro decidiu contar-lhe que o seu coração era do homem por quem esperava há 10 anos. Este facto despertou a cólera do tio, que resolveu vingar-se. Nessa noite, o senhor do Castelo disfarçou-se de fantasma e, entrando por uma das duas portas dos aposentos da princesa, disse-lhe que esta seria condenada para sempre se não acedesse a casar com o cavaleiro. Quando estava a ponto de a obrigar a jurar por Cristo, a outra porta abriu-se e, apesar de ser de noite, entrou um raio de sol que desmascarou o falso fantasma. A partir de então a princesa nunca mais foi obrigada a quebrar a sua promessa e passou a viver recolhida numa torre que ficou para sempre lembrada como a Torre da Princesa. As duas portas ficaram a ser conhecidas pela Porta da Traição e a Porta do Sol." Fonte: Infopédia

Horário:

Terça a Domingo - 09h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00

Entrada:

Gratuita às Sextas das 09h00 às 12h00

Boa Visita !